Na vastidão deste mundo tão complexo,
A miséria e a fome tecem seu contexto.
Duas faces da mesma moeda, paradoxo cruel,
Onde a abundância convive com a escassez mais cruel.
A miséria, senhora de um sofrimento profundo,
É o retrato das desigualdades que inundam o mundo.
Vidas marcadas pela pobreza e privação,
Sem acesso a oportunidades ou educação.
A fome relativa, uma faceta menos visível,
É o vazio que aflige corações, mais sutil.
É quando, mesmo em
meio à fartura aparente,
Alguns sofrem com a
privação latente.
Enquanto uns acumulam riquezas sem fim,
Outros se veem aprisionados pelo abismo.
A miséria, absoluta e pungente,
E a fome relativa, discreta e persistente.
A miséria clama por justiça e compaixão,
Um grito por igualdade, uma busca de redenção.
A fome relativa sussurra na barriga vazia,
Uma dor que aperta, mas nem sempre se ouvia.
Ambas são chagas que mancham nossa humanidade,
Um chamado à solidariedade, à responsabilidade.
Pois, enquanto houver
desigualdade a ser combatida,
Nenhuma sociedade estará verdadeiramente erguida.
Unamos nossas forças para enfrentar essa batalha,
Erradicar a miséria e a fome de forma igualitária.
Compartilhemos recursos, conhecimento e afeto,
Para construir um mundo mais justo e correto.
Que a miséria seja erradicada, sem hesitação,
E que a fome relativa seja superada, sem divisão.
Que possamos caminhar rumo a um futuro digno,
Onde a igualdade e a
abundância sejam o destino.
Que cada ser humano tenha seu prato farto,
E a miséria e a fome sejam apenas parte do passado.
Porque só assim
poderemos verdadeiramente dizer,
Que a humanidade
evoluiu e aprendeu a se compreender.
Sofrido das Chagas
Sem comentários:
Enviar um comentário