Silêncio, meu eu, meu ser,
Nas entranhas da quietude, encontro meu abrigo.
Um refúgio de paz, um oásis de introspecção,
Onde posso me reconectar e me ouvir consigo.
No silêncio, mergulho nas profundezas do ser,
Descubro as vozes subtis que ecoam em mim.
Desfaço os ruídos do mundo exterior,
Para encontrar a verdade que está além do fim.
É no silêncio que me encontro com minha essência,
Nas camadas mais profundas do meu ser.
Sem palavras, sem distrações, apenas o eco,
Do meu eu mais puro, do meu eu a florescer.
Nas asas do silêncio, viajo além do tempo,
Desvendo mistérios e segredos guardados.
Encontro respostas nas entrelinhas do vazio,
E sinto a paz que só o silêncio tem abraçado.
É no silêncio que as emoções se revelam,
As lágrimas caem sem fazer barulho.
Os sorrisos ganham espaço e se expandem,
No eco suave de cada suspiro orgulho.
No silêncio, encontro a voz do meu coração,
Os sussurros da minha alma me guiam pelo caminho.
Descubro verdades que palavras não podem expressar,
E abraço a serenidade em um doce e terno carinho.
Silêncio, meu eu, meu ser,
Tu és a chave para a
paz e a sabedoria.
No vazio encontro plenitude e serenidade,
E descubro a verdadeira essência da minha vida.
Que o silêncio seja minha fonte de inspiração,
O bálsamo que acalma minha mente inquieta.
No abraço do silêncio, eu me encontro,
E me entrego à beleza da minha jornada completa.
Sofrido das Chagas
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