segunda-feira, 11 de agosto de 2025

SILÊNCIO, MEU EU MEU SER

 

 

Silêncio, meu eu, meu ser,

Nas entranhas da quietude, encontro meu abrigo.

Um refúgio de paz, um oásis de introspecção,

Onde posso me reconectar e me ouvir consigo.

 

No silêncio, mergulho nas profundezas do ser,

Descubro as vozes subtis que ecoam em mim.

Desfaço os ruídos do mundo exterior,

Para encontrar a verdade que está além do fim.

 

É no silêncio que me encontro com minha essência,

Nas camadas mais profundas do meu ser.

Sem palavras, sem distrações, apenas o eco,

Do meu eu mais puro, do meu eu a florescer.

 

Nas asas do silêncio, viajo além do tempo,

Desvendo mistérios e segredos guardados.

Encontro respostas nas entrelinhas do vazio,

E sinto a paz que só o silêncio tem abraçado.

 

É no silêncio que as emoções se revelam,

As lágrimas caem sem fazer barulho.

Os sorrisos ganham espaço e se expandem,

No eco suave de cada suspiro orgulho.

 

No silêncio, encontro a voz do meu coração,

Os sussurros da minha alma me guiam pelo caminho.

Descubro verdades que palavras não podem expressar,

E abraço a serenidade em um doce e terno carinho.

 

Silêncio, meu eu, meu ser,

 Tu és a chave para a paz e a sabedoria.

No vazio encontro plenitude e serenidade,

E descubro a verdadeira essência da minha vida.

 

Que o silêncio seja minha fonte de inspiração,

O bálsamo que acalma minha mente inquieta.

No abraço do silêncio, eu me encontro,

E me entrego à beleza da minha jornada completa.

 

Sofrido das Chagas

 

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