domingo, 10 de agosto de 2025

GENTE INDIGENTE

 

Gente indigente, tão negligente, 

Que caminha pelas ruas desoladas, 

Com olhos vazios e esperança ausente, 

Enfrentando as agruras da vida, cansadas.

 

A pobreza os consome, cruel e voraz, 

Deixando marcas profundas em seus rostos, 

Enquanto a sociedade segue seu ritmo veloz, 

Ignorando os que estão na margem, nos postos.

 

Gente indigente, invisíveis aos olhos da elite, 

Que se esquece de sua responsabilidade, 

De ajudar e de amparar quem tanto precisa, 

Em meio a uma sociedade em desigualdade.

 

O dinheiro fala mais alto, infelizmente, 

E a solidariedade se perde no horizonte, 

Deixando os indigentes à própria sorte,

 Lutando pela sobrevivência, num mundo inclemente.

 

Mas não podemos esquecer, em nenhum momento, 

Que somos todos irmãos, independentemente,

 Da condição social, da cor ou do talento, 

E que devemos estender a mão, sinceramente.

 

Gente indigente, merecedora de dignidade, 

De respeito e de oportunidades igualitárias, 

Vamos lutar por um mundo de mais igualdade,

 Onde todos tenham chances de vidas mais dignas e solidárias.

 

Não podemos fechar os olhos para a realidade,

 Para a miséria que assola tantas vidas, 

Unamo-nos, como sociedade, 

Para transformar a tristeza em alegria compartilhada.

 

Gente indigente, de valor incalculável, 

Que carrega consigo histórias e sonhos, 

Vamos juntos construir um futuro mais estável, 

Onde a indigência seja apenas uma lembrança distante, enfim risonhos.

 

Sofrido das Chagas 

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