Gente indigente, tão negligente,
Que caminha pelas ruas desoladas,
Com olhos vazios e esperança ausente,
Enfrentando as agruras da vida, cansadas.
A pobreza os consome, cruel e voraz,
Deixando marcas profundas em seus rostos,
Enquanto a sociedade segue seu ritmo veloz,
Ignorando os que estão na margem, nos postos.
Gente indigente, invisíveis aos olhos da elite,
Que se esquece de sua responsabilidade,
De ajudar e de amparar quem tanto precisa,
Em meio a uma sociedade em desigualdade.
O dinheiro fala mais alto, infelizmente,
E a solidariedade se perde no horizonte,
Deixando os indigentes à própria sorte,
Lutando pela sobrevivência, num mundo inclemente.
Mas não podemos esquecer, em nenhum momento,
Que somos todos irmãos, independentemente,
Da condição social, da cor ou do talento,
E que devemos estender a mão, sinceramente.
Gente indigente, merecedora de dignidade,
De respeito e de oportunidades igualitárias,
Vamos lutar por um mundo de mais igualdade,
Onde todos tenham chances de vidas mais dignas e solidárias.
Não podemos fechar os olhos para a realidade,
Para a miséria que assola tantas vidas,
Unamo-nos, como sociedade,
Para transformar a tristeza em alegria compartilhada.
Gente indigente, de valor incalculável,
Que carrega consigo histórias e sonhos,
Vamos juntos construir um futuro mais estável,
Onde a indigência seja apenas uma lembrança distante, enfim risonhos.
Sofrido das Chagas
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