No vazio de uma noite sombria,
Onde meu coração solitário ardia,
Nasceu o verso triste, meu desespero,
Um poema de amor sem paradeiro.
Nele, expresso a dor que me invade,
A ausência do seu toque que me seduz,
Em cada palavra, a saudade aflora,
Como um eco de uma paixão agora ida embora.
Meu desespero, confuso e profundo,
Revela o amor que ficou preso em segundo,
Um sentimento intenso e tão puro,
Que agora é apenas um sonho inseguro.
Procuro por sua sombra em cada esquina,
Pelos resquícios do seu amor em cada rima,
Mas apenas encontro lembranças e melancolia,
Em um coração partido que ainda sonha com alegria.
Ah, como eu desejaria ter você aqui,
Para apagar com um beijo essa tristeza em mim,
Mas o destino cruel nos separou,
E agora meu desespero é o que restou.
Então, eu escrevo esse poema de amor,
Como um grito de socorro ao universo, clamor,
Na esperança de que um dia você possa ouvir,
E entender o quanto meu desespero é por você existir.
Que este poema eternize meu sentimento,
Mesmo que eu nunca mais esteja no teu aposento,
Que ele seja a prova de um amor não vivido,
Um desespero, um grito, um suspiro sentido.
E assim, meu desespero se transforma em poesia,
Amando você nas linhas de melodia,
Porque, mesmo longe, meu coração é seu abrigo,
E meu desespero é apenas um reflexo do meu amor perdido.
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