quinta-feira, 7 de agosto de 2025

QUEM SOU EU?

 Na quietude das minhas incertezas, 

Desperta o poema triste, "Quem Sou Eu?", 

Uma reflexão profunda em meio às tristezas, 

Um eco solitário, um grito no breu.

 

Quem sou eu além das máscaras que carrego? 

Um enigma envolto em melancolia, 

Perdido na busca por um sentido, um apego, 

Um ser dilacerado pela própria ironia.

 

Procuro respostas nos espelhos do tempo, 

Pelos vestígios de identidade na memória, 

Mas encontro apenas um vazio lento, 

Uma busca incessante, uma história ilusória.

 

Quem sou eu nas entrelinhas do destino, 

Nas encruzilhadas do meu próprio ser? 

Uma alma em constante desatino, 

Um quebra-cabeças difícil de entender.

 

Caminho pelos dias em passos desencontrados, 

Tentando decifrar meu próprio enigma, 

Mas sou apenas um ser solitário, desamparado, 

Um desconhecido em meio ao panorama.

 

Oh, como eu desejaria conhecer minha essência, 

Desvendar os segredos do meu verdadeiro eu, 

Mas sigo na tristeza da minha existência, 

Indagando em desespero: "Quem sou eu?"

 

Escrevo este poema como um lamento sentido, 

Uma busca incessante por uma resposta, 

Um clamor para encontrar o meu verdadeiro sentido, 

E compreender a complexidade da minha aposta.

 

Que estas palavras alcancem almas em busca, 

De sua própria identidade e essência, 

Que inspirem a jornada de quem se escusa, 

E encontrem um caminho de autossuficiência.

 

Que este poema seja um convite à introspecção, 

Para olhar além das superficialidades, 

Para descobrir o âmago da própria expressão, 

E encontrar o significado das próprias verdades.

 

E assim, no poema triste, sigo a minha busca, 

Por desvendar o enigma do "Quem Sou Eu?", 

Na esperança de encontrar a resposta que reluzca, 

E me guie em direção à minha verdade, ao meu eu.


Sofrido das Chagas

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