Na inércia da insónia, a noite se prolonga,
Enquanto meus olhos se perdem nas sombras,
O silêncio envolve cada pensamento,
E a mente mergulha em um mar de inquietude.
Os minutos se arrastam em passos lentos,
Enquanto o relógio sussurra sua canção,
Insónia, cruel companheira da escuridão,
Me envolve em seus braços de agonia e solidão.
As estrelas testemunham minha vigília,
Enquanto a lua ilumina meu quarto vazio,
As horas se acumulam, implacáveis,
Enquanto a insónia tece seu teatro sombrio.
Os pensamentos vagueiam, sem destino,
Como espectros que assombram a minha mente,
Os suspiros se misturam com a escuridão,
E a insónia dança em uma valsa inconsequente.
A noite se torna um labirinto de pensamentos,
Onde a razão se perde na névoa do sono,
As horas se transformam em um pesadelo,
E a insónia se torna minha sombra, meu abandono.
A insónia é uma prisão que me mantém acordado,
Enquanto o mundo repousa em seu sono tranquilo,
E eu, prisioneiro dessa inquietude sem fim,
Procuro refúgio em versos escritos com sigilo.
Na inércia da insónia, a mente se debate,
Entre sonhos não vividos e medos adormecidos,
As horas passam como fantasmas sussurrantes,
E o cansaço se mistura com pensamentos perdidos.
Oh, insónia, implacável inimiga das noites,
Que perturbas meu descanso e meu equilíbrio,
Que me deixas exausto e ao mesmo tempo alerta,
Nas teias da insónia, mergulho em um vazio sombrio.
Mas mesmo na inércia da insónia, encontro luz,
Na poesia que brota dessas madrugadas sem fim,
E em cada verso, uma fagulha de esperança,
Que me acalenta e me envolve, mesmo no escuro do jardim.
Que a inércia da insónia me torne resiliente,
Que me faça valorizar as noites de sono profundo,
E que eu aprenda a abraçar a calmaria,
Mesmo nos momentos em que a insónia se faz presente.
Sofrido das Chagas
Sofrido das Chagas
Sem comentários:
Enviar um comentário