Pensei que fosses diferente, alma singular,
Uma luz rara a me
iluminar.
Mas descobri, com pesar no coração,
Que por trás da
fachada havia dissimulação.
Enganei-me ao criar expectativas,
Acreditando em tuas
palavras tão cativas.
Mas o véu caiu, revelando a verdade oculta,
Um rosto mascarado de
sorriso, de falsa conduta.
Pensei que fosses diferente, ser genuíno,
Que compartilharias
comigo um destino.
Mas percebi tarde demais, meu caro,
Que eras apenas um personagem ordinário.
Tuas promessas vazias ecoam em minha mente,
Como um eco cruel e persistente.
Pensei que fosses diferente, coração leal,
Mas na verdade eras apenas mais um vendaval.
Fui enganado pela ilusão do que desejava ver,
Enredado nas teias de um falso prazer.
Acreditei em tuas palavras, em cada gesto,
E agora lamento ter-me perdido nesse contexto.
Pensei que fosses diferente, alma sincera,
Mas agora minha fé se esvai, desespera.
A decepção me atinge
como uma lâmina afiada,
E questiono o que
restou dessa caminhada.
Mas apesar da dor, ergo-me com força e determinação,
Aprendendo a
discernir a verdadeira gratidão.
Pois, no fim das contas, não importa o engano,
Importa a minha própria evolução.
Pensei que fosses diferente, mas agora sei,
Que o verdadeiro valor reside em quem sou e serei.
Não mais permitirei
que falsos sorrisos me enganem,
Pois sou eu quem determina o que meu coração proclame.
Assim, seguindo em frente com sabedoria adquirida,
Liberto-me da ilusão
e da despedida.
Pensei que fosses diferente, mas agora compreendo,
Que minha verdadeira
força está em mim, aqui dentro.
Sofrido das Chagas
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