terça-feira, 12 de agosto de 2025

GENTE INDIGENTE PUNGENTE

  

Nos recantos sombrios da cidade,

Habita a gente indigente, vida pungente.

Sobreviventes de uma sociedade desigual,

 Cuja realidade é dura e aflitiva, incessante.

 

Rostos marcados pela angústia e privação,

 Caminham pelas ruas, à margem do olhar.

Suas histórias de vida, cheias de solidão,

Ecoam no silêncio, clamando por amparo e amor.

 

Gente indigente, alma esquecida e sofrida,

Enfrenta a dureza do mundo sem piedade.

Sem abrigo, sem recursos, sem guarida,

Desamparados em meio à sociedade.

 

Cada rosto traz consigo uma jornada única,

Cheia de desafios, lutas e desesperança.

Em meio à indigência, a dignidade é autêntica,

Resistindo com bravura, sem perder a esperança.

 

Gente indigente, merece compreensão e cuidado,

Não são apenas números, mas seres humanos.

Que o mundo abra seus braços solidários,

 E estenda a mão a esses irmãos e irmãs de tantos planos.

 

Em vez de julgamento, ofereçamos empatia,

Elevemos a voz em defesa da igualdade.

Unamos forças para mudar a realidade sombria,

E construir um mundo onde a dignidade seja prioridade.

 

Gente indigente, não são menos dignos ou valiosos,

São como nós, carregando sonhos e anseios.

 Devemos dar-lhes voz e apoio afetivos,

 E construir pontes de solidariedade em nossos meios.

 

Que a pungência de suas histórias nos mova,

E nos leve a agir com compaixão e amor.

Que possamos ser a luz em sua estrada obscura,

E juntos, construamos um mundo mais justo e melhor.

 

Sofrido das Chagas

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