domingo, 10 de agosto de 2025

DOCE PERDIÇÃO

 

Doce perdição, és a tentação em forma de mel, 

O convite irresistível para me entregar ao prazer. 

Tuas curvas sedutoras desafiam minha razão, 

E me conduzem por caminhos que desconheço.

 

Teu aroma exala luxúria e desejo, 

Envolve-me como uma brisa quente de verão. 

Tuas palavras são um convite sussurrado ao ouvido, 

Despertando paixões adormecidas, sem noção.

 

Perco-me em teus olhos, janelas para a alma, 

Onde se escondem segredos e promessas. 

Teus lábios, convite para um beijo ardente, 

Um sabor que incendeia e enlouquece minhas sensações.

 

Doce perdição, és um prazer proibido, 

Um labirinto de emoções inebriantes. 

Tuas carícias incendeiam meu corpo, 

E fazem-me desejar-te de forma alucinante.

 

Mas, oh doce perdição, és também meu desafio, 

Um jogo de fogo e gelo que me consome. 

Pois cedo à tua sedução, sabendo que ao fazê-lo,

 Encontro-me em um abismo sem nome.

 

Tuas garras afiadas deixam marcas em minha pele,

 Lembranças de um encontro selvagem e intenso. 

Caminho na corda bamba entre o prazer e a dor, 

Sabendo que essa jornada é um risco imenso.

 

Doce perdição, sou vítima e cúmplice ao mesmo tempo, 

Entregando-me ao êxtase de tuas mãos. 

E mesmo sabendo dos perigos que me rodeiam, 

Não consigo resistir a esse doce e fatal encanto.

 

Assim, sucumbo a essa perdição irresistível, 

Sabendo que há um preço a pagar. 

Mas por enquanto, me deleito em teu abraço,

 Afundando-me na doce loucura de te amar.

 

 Sofrido das Chagas 

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