terça-feira, 12 de agosto de 2025

CONFUSO

 

 

No labirinto dos meus pensamentos,

 Perco-me entre caminhos incertos,

Um emaranhado de sentimentos,

Um caos que se esconde por trás dos véus.

 

Confuso, como um quebra-cabeça sem peças,

Procuro respostas nas entrelinhas da vida,

Mas os sinais parecem fugir de minhas mãos,

Deixando-me perdido em uma dança perdida.

 

Os sentimentos se misturam, se entrelaçam,

Como linhas confusas em um tecido desbotado,

 Tento decifrar seus nós, seus enigmas,

 Mas a clareza escapa, num jogo desajustado.

 

Nas encruzilhadas da minha mente,

Encontro dúvidas que me assombram,

A incerteza é uma sombra persistente,

Um nevoeiro que me envolve e me consome.

 

Em cada passo hesitante, busco clareza,

 Uma luz que ilumine o caminho obscuro,

 Mas as respostas parecem esquivas, fugidias,

E eu me perco no labirinto do meu próprio futuro.

 

Confuso, como um poema sem rima,

Palavras soltas, sem harmonia ou cadência,

 Procuro encontrar um sentido, uma direção,

Mas a confusão persiste, num ciclo de indecência.

 

Mas mesmo na confusão que me aprisiona,

Há uma chama de esperança que se acende,

A certeza de que, em meio ao caos e à incerteza,

Encontrarei a clareza que minha alma busca e entende.

 

E assim, seguindo adiante, em meio à confusão,

Aprendo a aceitar o desconhecido, a fluir,

 Pois é nessa desordem que encontro minha evolução,

 E descubro que a confusão também pode me conduzir.

 

Então, confuso eu sou, confuso eu estou,

Nas encruzilhadas da vida, sem mapa ou direção,

Mas confio no fluxo do tempo, na sua sabedoria,

E sigo em busca da clareza, da minha verdadeira expressão.

 

Sofrido das Chagas

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