Pelas ruas de terra, pelos campos esquecidos,
Andam os heróis, silentes, desconhecidos.
Sem capa, sem glória, sem palco iluminado,
São mãos calejadas, suor por todo lado.
Levantam o sol com o peso do dia,
Trazem nos olhos a força que irradia.
São mães, são pais, trabalhadores anónimos,
Construtores de mundos, heróis sem sinónimos.
Não estampam jornais, não recebem medalhas,
Mas vencem batalhas nas duras jornadas.
Na luta diária, enfrentam o destino,
Erguendo o presente, plantando o divino.
Heróis sem nome, mas de alma gigante,
Carregam no peito um brilho constante.
Nas pequenas ações, transformam a vida,
São base de tudo, força incontida.
Enquanto o mundo celebra os que brilham lá fora,
São eles que sustentam a aurora.
Anônimos na história, mas vivos na essência,
São eles que tecem a nossa existência.
Que nunca esqueçamos dos heróis invisíveis,
Cujas vidas humildes são tão incríveis.
Pois sem eles, o mundo jamais floresceria,
E a humanidade perderia sua poesia.
Sofrido das Chagas
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