domingo, 10 de agosto de 2025

QUEM ÉS TU?


Uma indagação que permeia a consciência, 

Um eco solitário, um vazio que flutua.


Quem és tu, ó ser desconhecido, 

Que habita a minha alma em desalento? 

Um enigma perdido, um ser esquecido, 

Nas profundezas do meu tormento.


Procuro respostas nos espelhos do tempo, 

Pelos rastros de identidade esquecida, 

Mas encontro apenas um vácuo lento, 

Uma busca incessante, uma ferida.


Quem és tu na complexidade do meu ser, 

Nas camadas de máscaras que carrego? 

Um estranho que se perde ao amanhecer, 

Um eu oculto, um eu que não entrego.


Caminho por trilhas de incerteza, 

Buscando desvendar o mistério no ar, 

Mas sou apenas uma sombra indefesa, 

Em meio às perguntas que não consigo decifrar.


Oh, como eu desejaria encontrar a resposta, 

Descobrir a verdade que me assola, 

Mas sigo nessa busca exaustiva, 

Nesse labirinto de dúvidas que me engola.


Escrevo este poema como um lamento, 

Uma súplica por clareza e compreensão, 

Uma busca incansável por autenticidade, 

Por revelar a minha verdadeira identidade em vão.


Que estas palavras encontrem corações sensíveis, 

Que também questionam seu próprio ser, 

E juntos, mergulhemos nas profundezas invisíveis, 

Para encontrar a essência que nos faz renascer.


Que este poema seja um convite à introspecção, 

Para explorar os recantos ocultos da alma, 

Para desvendar as máscaras da ilusão, 

E abraçar a autenticidade com calma.


E assim, no poema triste, eu sigo a busca, 

Por desvendar o enigma do "Quem és tu?", 

Na esperança de encontrar a resposta que me conduza, 

A uma conexão profunda com meu eu verdadeiro.


Sofrido das Chagas 

Sem comentários:

Enviar um comentário